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domingo, 14 de outubro de 2012

Geléia de abacaxi com pimenta














Ingredientes
1 abacaxi descascado e picado;
2 pimentas dedo de moça picadas sem sementes (se você preferir mais forte acrescente mais pimenta);
1 copo de água;
O açúcar é proporcional ao volume da mistura batida no liquidificador, para cada litro de mistura 500g de açúcar.
Modo de Preparo
Coloque no liquidificador o abacaxi, as pimentas e a água, bata bem. Depois despeje em uma panela e acrescente o açúcar. Antes de despejar o abacaxi batido na panela, veja a quantidade, você pode ver isto no próprio copo do liquidificador que vem marcado com quantidades. Então para cada 1litro da mistura, acrescente 500 g de açúcar.
Agora leve a panela ao fogo baixo mexendo sempre.
A geléia vai estar no ponto quando engrossar. Lave e seque muito bem um vidro com tampa, coloque nele a geléia ainda quente e depois de frio conserve na geladeira.
Bom acompanhamento para carnes, frituras, frutos do mar e onde sua imaginação for.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Grapefruit (pomelo ou cidra)




Pouco conhecida no Brasil, esta fruta que lembra a laranja, tem sabor que combina o doce, o ácido e um leve amargor.
Para servir a grapefruit in natura, parta a fruta ao meio e retire os gomos com uma colher própria. Se preferir, acompanhe com uma fina camada de açúcar. Na culinária, a grapefruit pode ser grelhada e acompanhar pratos salgados. Experimente com pato, peixes, camarão e carne de porco. Uma boa combinação é servi-la em gomos com salada de folhas verdes. O suco da grapefruit pode ser usado para preparar sorbet, flãs e gelatinas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A nossa abobora Vale a pena ler

Os beneficios da pimenta

Lembrem-se a pimenta é um vaso dilatador, anti-depressivo, ajuda em nossa digestão, contém um alto indice de vitaminas e além de tudo isso é saborosa, só não exagere.

E viva o bino!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Porque queremos comida salgada???????????????




















Todos os alimentos que encontramos na natureza são “doces”, possuem o sabor adocicado.
Acredito que esse processo se iniciou para conservar os alimentos, o sal é um  conservante natural, então vamos a explicação da revista  SUPER INTERESSANTE junho 2003....

Por que precisamos ingerir sal?

O cloreto de sódio, nosso bom e velho sal de cozinha, é um dos mais preciosos alimentos de que se tem conhecimento. Nossas células precisam dele o tempo todo, uma vez que o sódio é um importante controlador de substâncias que entram e que saem de dentro delas.

Para os químicos, sal é o nome dado a uma série de substâncias resultantes da reação de um ácido com uma base – encontro que, fatalmente, também gera água. Mas, na cozinha, o que se conhece simplesmente por sal é um desses sais: o cloreto de sódio. Trata-se de uma substância sem a qual ninguém consegue viver, tão essencial que já foi usada até como dinheiro na antigüidade
Por que precisamos ingerir sal?
O cloreto de sódio, nosso bom e velho sal de cozinha, é um dos mais preciosos alimentos de que se tem conhecimento. Nossas células precisam dele o tempo todo, uma vez que o sódio é um importante controlador de substâncias que entram e que saem de dentro delas. Ingerindo de 6 a 8 gramas decloreto de sódio por dia – isso dá um pouco mais que duas pitadas – conseguimos manter o equilíbrio do corpo, isto é, um balanço ideal dos nutrientes e de água dentro das células. Na quantidade adequada, o sal aumenta os movimentos peristálticos dos intestinos, contribuindo para uma boa digestão, facilita a produção de energia, auxilia o funcionamento renal, além de ser muito importante para quem pratica mais de uma hora de exercícios físicos, pois ajuda a repor o sódio perdido com o suor. Se alguém tentar uma dieta que exclua totalmente o sal corre o risco de ficar enrugado como uma uva passa.
Sem o sódio, seu controlador de água celular, o organismo não conseguiria reter líquidos e as células perderiam seu volume normal. Já o excesso de sal é bem perigoso, pois ele suga a água das células, retém excessiva quantidade de líquidos no organismo, o que força demais os vasos sangüíneos, podendo levar a um aumento da pressão arterial. Enquanto uma pequena quantidade de sal promove a função renal, o excesso afeta os rins e interfere no metabolismo de absorção de cálcio e de nutrientes em geral. “O problema é que nosso paladar exige cerca de dez vezes mais sal do que deveria”, diz Graziela Friedler, nutricionista e doutouranda no Laboratório de Metabolismo da Universidade de São Paulo (USP).
O sal é necessário para manter o equilíbrio de líquidos dentro das células
Por que as carnes salgadas são difíceis de estragar?
O que faz a comida cozida estragar é a proliferação de microorganismos como bactérias e leveduras. Nos alimentos crus, as enzimas do próprio alimento se encarregam de fazer a decomposição. O sal é usado como conservante porque inibe a ação de enzimas degradativas, sejam elas do alimento ou dos microorganismos. Fora isso, ele faz com que a água das células animais saia até que a concentração em sal seja a mesma no interior e no exterior das células. Um ambiente seco, sem água, e encharcado de sal não é nada propício para agentes decompositores. “Afinal, como nós, eles também precisam de água para sobreviver”, explica Jaime Amaya Farfan, professor titular da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas (Unicamp). É bom lembrar que a salga pode perder seu poder conservante se não for feita em altas concentrações de sal, permitindo que a carne seja contaminada por bactérias halófilas – aquelas que vivem em ambiente salgado e com pouca água.
Esse processo de conservação é usado em algumas carnes desde a Idade Média. O bacalhau, por exemplo, depois de salgado, era transportado, na Europa, em cima de mulas. Hoje em dia, só o transporte mudou – a conservação continua a mesma, pois a carne do bacalhau tem uma textura bem peculiar que, depois de reidratada, fica muito parecida com o que era antes.
O bacalhau salgado e seco é um ambiente hostil para a sobrevivência de bactérias
Por que azeitonas são curadas em sal?
Ao serem colhidas, as azeitonas têm um sabor amargo insuportável causado pela oleoropeína, um composto orgânico presente em sua polpa. Para ficarem gostosas e rechonchudas, elas são deixadas por alguns meses de molho em salmoura (solução salina), renovada regularmente. Em uma temperatura de 25ºC a 28ºC, começa a fermentação láctica, que decompõe os açúcares da fruta e origina ácido láctico. O ácido produzido provoca uma descida do pH, o que proporciona um ambiente ideal para conservação longa. “A salmoura e o ácido láctico fazem com que a oleoropeína se dilua e o amargor seja bem reduzido”, diz o engenheiro de alimentos Nelson Sakazaki. E
Azeitonas só são comestíveis depois de serem tratadas com uma solução salina
Por que jogamos sal no balde de gelo da cervejinha?
O sal altera as temperaturas em que a água muda de estado físico. No caso do gelo da cerveja, adição de sal faz com que a água necessite de mais energia para passar do estado sólido para o líquido, perdendo mais calor. O resultado prático é uma cerveja mais gelada do que outra que estivesse mergulhada em gelo puro. “O sal é usado porque está sempre à mão em uma mesa de bar. Mas pode ser substituído por qualquer outro pó solúvel em água, como o açúcar, por exemplo”, explica Maria Eunice Ribeiro Marcondes, professora do Instituto de Química da USP. O mesmo fenômeno ocorre quando se põe água salgada para ferver. Aí a água também vai necessitar de mais calor para deixar de ser um líquido e passar a ser um gás. Só que, neste caso, o calor extra é puxado da chama do fogão e a temperatura de ebulição se eleva. Quanto mais sal na água, maiores serão as variações de temperatura em ambos os casos.
Quando se coloca sal no gelo do balde da cerveja, a temperatura cai e a loira fica ainda mais gelada
Faz diferença ingerir sal grosso? E sal marinho?
O sal que você compra no supermercado é sempre cloreto de sódio, não importa a denominação que vem escrita no pacote. Os sais refinados, depois de extraídos das salinas, passam por uma lavagem, são moídos, centrifugados e novamente secos em altas temperaturas. Em seguida, são peneirados para extrair impurezas e recebem algum tipo de antiumectante (para deixá-los bem soltinhos), além de uma dose de iodato de potássio, exigido pela legislação brasileira para prevenir o bócio, uma doença na tireóide. O sal grosso também é refinado, só que seu processo de recristalização é mais lento e gera cristais grandes. Na hora de comer, a diferença essencial está nas sensações geradas por pedaços maiores ou menores. Portanto, usar sal grosso em pratos em que os cristais são dissolvidos em água não faz muito sentido. O sal pode ser obtido de duas formas: por meio da evaporação da água do mar e pela exploração de depósitos no subsolo.
O nome “sal marinho” nem sempre quer dizer somente que ele saiu do mar, mas também que não passou por nenhum procedimento de refinação – apenas a adição de iodo. Do sal marinho é retirada a “flor de sal”, vendida a preços estratosféricos. Trata-se da primeira camada fina de cristais que se forma na superfície das salinas, que os chefs garantem ter um sabor inigualável.
É possível salvar uma sopa salgada demais? Batata adianta?
Eis uma questão que causa controvérsia entre os cientistas. Para o químico norte-americano Robert L. Wolke, autor do livro O que Einstein disse a seu cozinheiro, isso não passa de um mito. Wolke conduziu experiências controladas para verificar o fenômeno. Segundo ele, a batata absorve o sal, mas também absorve água – e a concentração salina da solução permanece inalterada. Já para a nutricionista Graziela Friedler, a batata puxa mais sódio que outras substâncias, alterando a salinidade da solução. Segundo ela, pode-se diminuir o sal de um caldo sem perder o sabor dos outros ingredientes. Ainda supondo que o truque funcione, um efeito parecido poderia ser obtido usando-se, no lugar de batata, mandioca ou mandioquinha. Agora, se você errou a mão no sal do feijão, esqueça, porque nada poderá salvar seu almoço. O feijão tem a mesma propriedade de absorção do tubérculo – por isso, deixe sempre para salgá-lo no final do preparo.
Por que algumas receitas pedem manteiga sem sal e... sal?
Pode parecer mais fácil usar manteiga salgada, afinal o sal já está lá mesmo. Mas isso é uma prática culinária um tanto arriscada. A questão é que a proporção de sal adicionada à manteiga varia de acordo com o fabricante: por isso, fica impossível determinar o quanto de manteiga salgada uma receita deve levar. Uma colherada a mais e pronto – lá se vai um prato salgado demais para a lata de lixo. Além disso, as propriedades conservantes do sal fazem com que alguns laticínios reservem para a manteiga salgada a sobra da produção, uma manteiga de qualidade um pouco inferior. Mas nada que impeça você de passar aquela manteiga em lata, salgadinha e deliciosa, num pão francês quentinho.
Na manteiga, o sal, às vezes, disfarça um produto inferior, muita atenção.